Estudiante del Doctorado en Comunicación, Mg. Carolina Rojas Flores, fue nombrada, a partir del 1 de agosto del presente, Directora Regional Metropolitana del Servicio Nacional de Migraciones, cargo al que llega luego de un concurso convocado por Alta Dirección Pública del Servicio Civil.

La profesional trabaja, en el marco de nuestro Doctorado, materias vinculadas a los Estudios coloniales-decoloniales, Semiótica de la Cultura, Género y Feminismo en Literatura y Educación.

Diante da realidade que nos é apresentada cotidianamente, observamos como mídia, violência e alteridade (ou melhor, a ausência da experiência de alteridade) estão profundamente relacionadas. As redes sociais, que outrora haviam sido criadas com a finalidade de proporcionar maior conexão entre as pessoas, passaram a reforçar tanto uma cultura do consumo quanto uma cultura narcísica, ambas interconectadas. Além disso, nos últimos anos, vivenciamos uma explosão dos discursos de ódio dirigidos aos mais diversos grupos e minorias. Marilena Chauí, atenta às mudanças impostas pelas tecnologias da comunicação, escreve: “O surgimento dos novos meios eletrônicos e, particularmente, das chamadas redes sociais, deu aos indivíduos um lugar que, em decorrência da estrutura autoritária de nossa sociedade, não fortaleceu a democratização da informação (embora a torne possível) e sim tem levado à tendência de substituir o espaço público da opinião pelo espaço privado, no caso, pela difusão em público de gostos, preferências, aversões, desaforos, calúnias e difamações.” (Sobre a violência, 2017). Os assim chamados haters, que antes pareciam atomizados na sociedade dos meios de comunicação de massa, encontraram, então, nas redes sociais a oportunidade para se aglutinar e, mesmo que anonimamente ou ocultados sob perfis falsos, manifestar seus discursos extremistas, que pregam a exclusão completa do outro. Ao mesmo tempo, a violência a que diversos grupos e minorias são cotidianamente submetidos no país, especialmente a população feminina e negra, no âmbito da violência doméstica, e LGBTQIA+ expõe, assim, uma sociedade cruel, que encontra em vozes, corpos e armas um caminho livre de restrições. O propósito deste simpósio, então, é desenvolver uma reflexão: como a produção midiática pode dar visibilidade a esses grupos de modo responsável, a fim de que a sociedade comece a responder a esses desafios por meio da construção de espaços de convivência com as diferenças?

Público-alvo: ⁣ Alunos e professores dos cursos de pós-graduação e de graduação da Universidade de Sorocaba e de outras instituições do país e do exterior

• Data: ⁣20 de outubro de 2023
• Horário: ⁣11h
• Local: ⁣Online

INSCRIÇÕES (01/09 a 19/10) AQUI

PROGRAMAÇÃO:

• 11h às 11h40: Palestra da Profa. Profa. Dra. Gabriela Borges – Centro de Investigação em Artes e Comunicação – Universidade do Algarve
• 11h40 às 12h30: ⁣Prof. Dr. Rodrigo Browne – Instituto de Comunicación Social, Universidad Austral de Chile
• 12h30 às 13h: ⁣Debate

PALESTRANTES:

• Profa. Dra. Gabriela Borges – Centro de Investigação em Artes e Comunicação – Universidade do Algarve

Graduada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993), mestra (1997) e doutora em Comunicação e Semiótica (2004) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Realizou estágios de pesquisa na Universidade Autónoma de Barcelona (1996) e na University of Dublin Trinity College (2000-2002). Realizou pós-doutoramento sobre a televisão pública de qualidade no CIAC da Universidade do Algarve em Portugal (2005-2008), onde atuou como pesquisadora e professora do Mestrado e Doutorado em Comunicação Cultura e Artes e do Doutorado em Media Arte Digital (2005-2012). Atualmente é professora adjunta na Universidade Federal de Juiz de Fora e atua como professora permanente no PPGCOM. Participa da Rede Euroamericana de Alfabetização Mediática ALFAMED, sendo coordenadora da equipe brasileira composta por UFSC, UF, UNB, UFTM e UEPG. Publicou os livros Qualidade na TV pública portuguesa. Análise dos programas do Canal 2: (2014), A poética televisual de Samuel Beckett (2009), organizou a coletânea “Nas margens”. Ensaios sobre teatro, cinema e meios digitais (2010) e coorganizou os livros Estudos Televisivos: Diálogos Brasil_Portugal (2011), Televisão: formas audiovisuais de ficção e de documentário Vol. I (2011) e Vol. II (2012) e Discursos e Práticas de Qualidade na TV (2008). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Estudos Audiovisuais e Novas Mídias, atuando principalmente nos seguintes temas: Televisão, Literacia Midiática, Cinema, Artes e Mídias, Serviço Público de Televisão e Dramaturgia de Samuel Beckett.

• Prof. Dr. Rodrigo Browne – Instituto de Comunicación Social, Universidad Austral de Chile

Prof. Dr. Rodrigo Browne – Instituto de Comunicación Social, Universidad Austral de Chile Doctor en Comunicación por la Universidad de Sevilla (2003), Magíster en Comunicación Audiovisual por la Universidad Internacional de Andalucía (Huelva, 2000) y Licenciado en Comunicación Social por la Universidad de Playa Ancha (Valparaíso-Chile, 1996), con estudios de postdoctorado en la Universidad de Ginebra (Suiza). Actualmente ejerce como docente e investigador del Instituto de Comunicación Social y como Director de Estudios de Postgrado de la Universidad Austral de Chile (Valdivia), donde, además, es Director del Doctorado en Comunicación impartido por la UACh y la Universidad de La Frontera (Temuco).